Egito, uma viagem pelos tesouros arquitetônicos, sítios arqueológicos e as belas paisagens do Nilo e incríveis águas transparentes do Mar Vermelho.
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES:
Cairo: a maior cidade da África e do Oriente Médio, com aproximadamente 15,9 milhões de habitantes, é exótica, caótica e bela, por tudo o que representa. A área mais interessante da cidade, a que recebe mais visitas também, é chamada Cairo Medieval ou Islâmica. Em todas as esquinas, veem-se mesquitas, igrejas, grandes portões medievais e bazares que vendem de tudo. Nessa área da cidade, está a famosa Cidadela e o Bazar de Khan Al-Khalili (gigante centro de compras, que se mantém inalterado desde o século XIV). As maiores mesquitas são a de Mohammed Ali, a de Ibn Tulun (uma das maiores do mundo) e a Al-Azharmosque, que abriga a segunda universidade mais antiga do mundo (de 988 d.C.). Entre um passeio e outro a sítios históricos, depara-se em cada lugar com vendedores, principalmente nas ruas Wekala al-Balaq e Mohammed Ali, esta última especializada em instrumentos musicais. O melhor horário para as compras é à noite, quando a cidade ganha uma outra cara: os diversos restaurantes oferecem um leque de opções gastronômicas e os cafés oferecem um aconchegante ambiente de suas esplanadas.
Memphis: a 25 Km de Cairo, a antiga cidade-estado, fundada em 3100 a.C., foi construída pelo rei Menes, quem unificou o baixo e o alto Egito. Memphis teria sido um forte de onde Menes controlava a água e as rotas do baixo e do alto Egito. Hoje, resta pouco do que foi a antiga cidade, dos milênios decorridos desde então. O que sobrou foram ruínas e provavelmente sítios ainda não descobertos. O conhecimento que se tem a respeito da cidade vem da sua necrópolis, papiros de outras partes do Egito e do historiador Heródoto.
Luxor: situada 670 Km ao sul do Cairo, a antiga cidade-estado de Tebas ainda está presente na moderna Luxor. A cidade é dividida em duas pelo Nilo: a margem ocidental contém uma das mais importantes necrópolis do antigo Egito, onde foi encontrada a tumba de Tutankhamon, e a oriental, dos monumentos erigidos aos deuses da mitologia egípcia. Na margem oriental estão também o templo de Luxor, construído no século XIV a.C., no reinado de Amenhotep III, que contém uma mesquita muçulmana (Abu al-Haggag); o templo de Karnak, que demorou mais de mil anos para ganhar a dimensão que se conhece (1500 m x 800 m), um espetacular complexo de santuários, quiosques e obeliscos, todos dedicados aos deuses tebanos – o maior do antigo Egito; e o Museu de Luxor. Na parte ocidental, encontram-se o Vale dos Reis, onde os faraós eram enterrados para que encontrassem seus deuses no além; a tumba de Tutankhamon, encontrada em 1922, intacta (os tesouros da tumba, no entanto, ficam no Museu do Cairo); o Vale das Rainhas, com o magnífico Templo Mortuário da Rainha Hapshepshut, considerada a primeira governadora da história; o Vale dos Nobres; e o Templo de Medinet Habu que, como o templo de Karnak, compreende vários outros em seu interior, formando um grande complexo.
Monastério de Santa Catherine: aos pés do Monte Sinai, onde Moisés recebeu os dez mandamentos, próximo da cidade de Catherine, o monastério foi construído por ordem do imperador Justiniano, entre 527 e 565 d.C. Em seu interior, estão mosaicos, ícones gregos e russos, pinturas ocidentais, pinturas com cera, ornamentos sacerdotais, mármores, cálices, relicários, incluindo um doado pelo czar Alexandre II, no século XIX, e outro pela imperatriz Catherine, no século XVII. O mais importante, entretanto, é a coleção de manuscritos sagrados que abriga, a maior depois da guardada pelo Vaticano. São 4500 volumes escritos em grego, árabe, armênio, hebraico, eslavo, sírio e outras línguas.
Mar Vermelho: a costa egípcia do Mar Vermelho vai do Canal de Suez à fronteira sudanesa. As suas ricas montanhas vermelhas inspiraram os marinheiros da antiguidade a denominarem o mar vizinho de vermelho. Na região, foram fundados monastérios cristãos, que compartilharam o mesmo chão das tribos beduínas. Os ventos brandos que serviram aos antigos navegadores são os mesmos que enchem a paisagem de pássaros, tornando a orla um local privilegiado para ser admirado. É conhecido pela sua biodiversidade marinha – os recifes de corais esplêndidos abrigam 800 espécies de peixes, incluindo o mortal peixe-pedra, o peixe borboleta e algumas espécies de tubarões.
Sharm el Sheikh: localizado na península do Sinai, é um dos destinos egípcios mais sofisticados. Ao redor, estão comunidades de beduínos, tendas coloridas, montanhas e o maravilhoso Mar Vermelho. Os hotéis são pequenos e intimistas e a oferta de serviços, variada. Pode-se fazer passeios de camelo, safáris no deserto, cavalgadas e praticar windsurf. Há vários pontos de mergulho ao longo dos 16 Km de costa entre Sharm el-Sheik e Ras Nusrani.
DOCUMENTOS
São necessários visto e passaporte de no mínimo seis meses de validade.
Obs.: A documentação exigida por cada país está sujeita a variações imprevisíveis e repentinas decorrentes das mutáveis relações diplomáticas internacionais. Antes de viajar, é sempre bom reconfirmar a documentação necessária junto ao consulado ou embaixada.
Embaixada em Brasília – DF
Tel. (61) 3323-8800
Consulado no Rio de Janeiro
Tel. (21) 2554-6664/6318
VACINAS
É obrigatório apresentar o comprovante internacional de vacina contra febre amarela. É interessante informar que as vacinas devem ser tomadas com antecedência - no caso de febre amarela, até 10 dias antes da viagem - para não ser surpreendido com a falta de alguma delas na ocasião da procura nos hospitais.
- Hospital Emílio Ribas: Av. Dr. Arnaldo, 165. Atendimento de Seg. a Sex., das 12h30 às 15h. Agendar: 55 (11) 3896 1366 55 (11) 3896 1366 .
- Hospital das Clínicas: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255. Atendimento de Seg. a Sex., das 07h30 às 15h.
FUSO HORÁRIO
+ 5 horas em relação à Brasília
IDIOMA
Árabe.
MOEDA
Libra egípcia (oficial). Segundo o Consulado do Egito no Rio de Janeiro, o mais recomendável é levar dólar, mas como o país é rota de turismo europeu, o euro também é bem aceito. Evite, porém, as cédulas antigas e notas muito altas (maiores de 50 euros) para evitar dificuldades com o troco.
GASTRONOMIA
A comida egípcia é uma combinação de sabores, com influências da gastronomia mediterrânea, africana e árabe. A dieta básica gira em torno de grãos como fava, grão de bico e lentilha. O almoço é a refeição mais importante do dia e consiste num prato principal, com vários molhos e saladas, além dos acompanhamentos tradicionais. Dentre os pratos mais populares estão os kebabs e as kaftas, feito de carne de carneiro ou frango, marinadas e grelhadas. O chá tem uma grande importância na cultura egípcia e, geralmente, é servido bem doce. Já o café é servido no estilo turco, muito forte e também bastante adoçado.
MELHOR ÉPOCA
A melhor época para visitar os países da África do Norte é no inverno e na primavera (de meados de outubro a abril), apesar do período coincidir com a alta temporada. Quanto mais ao sul nesses países, maior a amplitude térmica diária: durante o dia, é muito quente, e à noite, frio.
O Egito possui um clima praticamente desértico, pois é uma extensão do Saara no norte da África. Os verões são secos e muito quentes e os invernos moderados - a melhor época para se visitar o país é entre novembro e janeiro. No vale do rio Nilo não chove. Então, tudo de que se precisa são óculos escuros, bloqueadores solares e e bons chapéus. Entre maio e outubro as temperaturas são muito elevadas, principalmente no sul, como Luxor. Esse período coincide com a baixa temporada.